Existem diversas modalidades de skate que conseguem satisfizer os desejos de quem curte velocidade, de quem prefere o meio urbano, de quem prefere acrobacias e, ainda, de quem gosta de altura.
De modo a esclarecer todas essas oportunidades, listamos alguns dos estilos mais praticados. Assim, você poderá saber um pouco mais sobre a versatilidade do skate como esporte, que para muitos também é um estilo de vida.
Na modalidade de skate de rua (street), os praticantes utilizam toda a arquitetura da cidade como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.
Por exemplo, bancos, escadas, corrimãos e a calçada (elementos do mobiliário urbano)
É com folga a modalidade mais difundida e popular do skate. O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skatistas.
Modalidade onde o skatista apresenta vários movimentos em sequência, geralmente no chão.
O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do skate, na qual os skatistas fazem manobras de chão, em sequências com kickflip, 360 flip, inward heelflip, hardflip, sem obstáculos. onde o melhor skatista de freestyle foi Rodney Mullen.
A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40 m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões.
A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes.
Tornou-se o que é graças à sua mãe, que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade.
Aos 6 anos, já tinha o patrocínio da Volcom, Vans, Element,entre outras. Nessa idade, já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, consequente de um flip “mal chutado”, afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.
É praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate.
Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping.
O fundo redondo das piscinas americanas existe para que no caso da água congelar, não arrebentarem as paredes, já que nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não realizando pressão nas paredes.
Foi na década de 1970 que alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias. Assim a modalidade Bowl (também conhecido como Pool Riding ou Bowl Riding) foi criada é atualmente considerada uma modalidade “underground”, praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas.
Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de bowls no seu desenho.
Modalidade criada por Danny Way, outra que foi adaptada e atualmente é a principal competição do X Games, colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do skate park e mostrar disputas de street skate, em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.
Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade.
Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando, e muito, o downhill-slide.
Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia.
Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes.
Desenvolvendo a habilidade dos skatistas de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).
Tem, como finalidade, descer a montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, tênis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o canadense Micho Erban.
Micho chegou a 130km/h na ladeira no Canadá. Ano que também deu um enorme destaque aos speeds brasileiros junto ao ranking mundial da IGSA (Associação Internacional de Esportes de Gravidade).
Com destaque no 5º lugar para Luiz Lins (T2) e o 10º lugar à Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.
Consiste em descer ladeira executando manobras de slide, com um skate maior, chamado Longboard.
Com características, bem próximas à modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do surfe é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e do próprio shape.
Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o longboard downhill consegue equilibrar agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo.
Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira.
No Brasil, a skatista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.
As miniramps são populares em todo o mundo, pois, devido à pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade.
Nesta modalidade, há uma mistura de street com vertical.
Na realidade, as miniramps são um mini half pipe, onde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10cm de altura.
São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde os trucks ou as rodas permanecem em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nos bowls).
Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.