Salve Galera! Você que está começando a andar de skate, já deve ter se perguntado: “Qual tipo de skate profissional eu uso?” afinal de contas, hoje em dia tem uma variedade muito grande de modelos, né? Pois é.. Então pensando nisso nós fizemos esse vídeo pra mostrar pra você quais são os principais tipos de skate e quais são as modalidades, ou seja, o que você pode estar fazendo com cada um deles. Certo?

Então acompanha esse vídeo pra entender melhor. Salve Galera! Luciano PT na área Fui convidado pra falar um pouco da modalidade street style que atualmente é uma das modalidades mais populares e praticadas no mundo inteiro. O Street style, ele consiste em você fazer manobras tanto de solo, borda, corrimão… Street style pode ser praticado tanto numa pista, como na rua, criar seus próprios obstáculos. Por isso conquistou vários adeptos. O setup do street consiste entre um shape de skate de 7.75″… até 8″, 8.25″.

Os trucks de skate de 129mm até 139mm, rodas 49mm até 55mm. Ele é mais fino, menor, mais prático, leve. Bom pra quem está começando. E aí galera, eu sou o Beto, vou falar hoje um pouquinho de vertical. Eu fui streeteiro, e quando eu voltei a andar de skate eu voltei pro bowl, voltei na mini ramp, considero muito mais divertido. hoje é a modalidade do skate que mais pessoas acima dos 40 anos praticam, continuam se divertindo, sem se lesionar A pista ela vai.. um lado da pista vai te jogar pro outro lado, e esse lado te joga de volta pro outro, como uma cama elástica.

A diferença de uma mini ramp para um bowl, ou para um banks, além da inclinação, é a capacidade que você tem de se divertir, de fazer circuitos, e brincar, botar seu skate ali, na borda ou na parede. Um skate bem legal pra se andar hoje, em vertical, seria um eixo 149mm, uma roda 58m… 60mm. Um shape que encaixe no seu pé, que te dê firmeza. E indispensável o uso do capacete, se você puder, use capacete, adquira essa idéia, esse hábito, que vale a pena. E é isso, um bom rolê pra você, e espero te encontrar em uma pista. Fala galera, estou aqui pra apresentar modalidade downhill slide pra vocês que é uma modalidade mais agressiva do skate downhill, que é um skate de 33 polegadas geralmente o setup é um shape 8.5″, truck 149mm e as rodas de skate secas de 99A até 103A. É uma modalidade muito agressiva, que envolve muito giro, seqüência de duas rodas, e muito gás.

E é isso, espero ter ajudado vocês, e “tamo junto”. Rapaziada, esses shapes, normalmente com tail e nose de 40 polegadas.. 42, 41… que é o que normalmente a gente usa, não limita a gente a andar em pista, não limita a andar em ladeira, não limita a andar em street, no geral, da pra andar tranquilo. É mais puxado pro Downhill Slide, e não limita a gente também em estar andando em ladeira com luva, mandando manobra de mais velocidade, de menos velocidade. É uma modalidade onde a gente consegue enquadrar praticamente tudo. Esse é o modelo Double Deck, que ele é igual do começo ao fim, certo? A largura não muda nada, do começo ao fim ele é igual. Temos também os outros shapes que são pouco mais bicudos que o nose é um pouco mais fino, o tail um pouco mais fino, aí depende do gosto da pessoa que está usando.

Normalmente as rodas são um pouco mais duras. Certo? Que é pra poder mandar algum slide fazer alguma coisa que seja relacionada à ladeira. Pra pista também a roda tem que ser um pouco mais seca. O truck que eu uso é um truck de milimetragem 149mm Certo? Ele é um truck um pouco mais leve e facilita um pouco também a andar em pista, e andar em corrimão.. essas outras coisas também. Então, vou falar da modalidade Speed Downhill, que é a velocidade.. que é a fórmula 1 do skatinho, e consiste em descer as ladeiras o quanto mais rápido possível. As ladeirs, as montanhas… enfim, chegando aí até uns 120km/h. Acho que o recorde agora tá batendo em 130km/h. O Downhill Speed é uma modalidade bem conhecida mundialmente. Hoje em dia temos calendário mundial, temos campeões mundiais aqui no Brasil também, é uma modalidade que hoje em dia é considerada a modalidade mais forte no Downhill.

Esse aqui é um skate de Speed, né? Estamos falando aqui de trucks precisos, rodas macias, e um shape aqui de 36″ feito de marfim. Tem outras madeiras também, importadas como o Maple Canadense. No caso os trucks de Speed são de precisão, eles são trucks invertidos para dar mais estabilidade na velocidade e fazer as curvas com mais alinhamento. Essas são umas rodas mais macias, no caso são largas, essas aqui são ideais pra para velocidade, e no caso também fazer as curvas.

É uma roda feita na califórnia, desenvolvida aqui no Brasil. E no caso aqui, está com os rolamentos de cerâmica que faz o skate andar um pouco mais rápido. O Freeride é muito parecido com o Speed, só que a diferença é que você não tem que chegar em primeiro no final da ladeira. Você tem que aproveitar ela o máximo da maneira que você bem entender. Então o cara está solto pra mandar manobra esticada, mandar umas manobras diferentes no meio da linha, fazer as curvas no grip, que também é bem “da hora”.

E aí você está totalmente solto, então isso possibilita vários tipos de Setups diferentes. Aqui assim, eu prefiro usar esse carrinho pra fazer um rolê mais versátil de Seepd, ou também freeride, só que com poucas manobras. Esse aqui eu gosto de fazer um freeride com mais manobra em pé, assim, então, tipo uns slides esticados, ou até uns slides pequenos, umas manobras, uns giros, uns tails, porque ele também tem um tail aqui então ele tem essa versatilidade. E ele por ter por ter um Wheelbase comprido, ele permite mais segurança, né… mais estabilidade pra fazer o drop. E esse aqui, por ele ter esse tail também, você consegue mandar uns tail slides, uns 360º, uns noses então o rolê fica bem mais solto. Então você pode ver que cada skate é para um tipo diferente de rolê, só que todos podem ser chamados de Freeride porque você está livre pra descer a ladeira aproveitando do jeito que você melhor entender. O Slalom se divide em três categorias:

Tight Slalom, que é onde a gente usa espaçamento entre os cones de 6 até a 8 pés, Híbrido Slalom, onde a gente usa o espaçamento um pouco maior de cones, que vai de 6 até 10 pés, e o Giant Slalom, onde a gente usa o espaçamento de cones que vão de 6 até 20 pés, dependendo da ladeira, do local onde a gente vai estar praticando essa competição, ou essa paridade aí, que é o que a gente chama. Bom, agora a gente vai falar um pouquinho das rodas, que são usadas para a prática de Slalom. São rodas com 5,5mm à 6mm de bandagem, de largura, com a borda reta cortada, mas que ela permita… que ela tenha esse abaulado aqui, pra esse abaulado grudar na hora que a roda entra pra fazer as curvas, né? A gente usa sempre um skate que parece meio dragster assim. Por quê? As rodas de trás tem uma milimetragem maior do que as da frente. E aí vão das gripagens, a gente usa durezas que vão de 78A até 89A, que são as rodas mais duras então a gente sempre vai usar uma roda mais mole atrás, e uma roda mais dura na frente.

Esse aqui é um shape, hoje, de Slalom que seria uma Ferrari, uma Lamborghini… é o top dos tops de shape de Slalom. Mas pra você andar de slalom você não precisa de um shape desse. Você pode começar com um shape de 33 polegadas de Downhill, e você, nesse shape, utilizar uma furação que vai de 19 polegadas pra uso no tight slalom, 21 polegadas no híbrido slalom, e 23 polegadas de espaçamento, de wheelbase, para os skates de giant slalom. E aí você vai usar os trucks, lógico que os trucks não são trucks grandes, são trucks pequenos pra virar mais, pra curva ser mais ágil, então você vai usar trucks de 100 milímetros ou seja 10 centímetros. Outra coisa que a gente usa nos skates de slalom são os Toestop.

E por que isso aqui? Porque como a gente anda muito em velocidade, sempre buscando, sempre atacando os cones, a tendência é que o pé da frente saia sempre do skate. Então, com o Toestop, você põe uma referência do teu pé. Pro teu pé não sair então, o pé acaba não saindo, ele está sempre preso, então por mais força que você faça, ele não vai sair, e isso ajuda a te posicionar corretamente em cima do skate. Não sair da posição, Porque além do equipamento, você tem que ter o balanço e o posicionamento do teu corpo. Eu comecei aqui nessa ladeira, eu conheci a ladeira aqui em 2000, fui apresentado por um amigo.

Cheguei aqui, eu me amarrei no esporte, no longboard na época, em 2000, o longboard era uma parada de surf no asfalto. Tava criando um grande movimento da galera do surf usando o longobard como treino pro surf. E o clássico existe no mundo inteiro pessoas que gostam do estilo clássico dos skates grandes, gigantes, acima de 60 polegadas. Mas aqui, como a ladeira é muito boa para essa prática aí, aqui é onde juntou o maior número de praticantes. E o clássico é montado assim: são skates grandes né… hoje em dia, 52″ já é considerado um classic apesar que a gente pleiteia, a galera que compete, pleiteia pra ser acima de 60″. E o que a gente usa são essas rodas grandes. Eu gosto de uma roda um pouco mais dura, 84A a galera usa desde, 78A, 75A.. Funciona. Os trucks são longos, eu uso Indy, que é pra dar bastante estabilidade. É bem largo mesmo. 215mm o Independent.

A gente usa os pads altos, pra não pegar no shape. E cada um.. tem pessoas que gostam de flat, tem pessoas que gostam com concave esse aqui em especial tem um concave em W, sabe? Já é uma coisa mais moderna, uma coisa mais alta performance A gente gosta da adrenalina do skate, da radicalidade do skate, porque não tem como separar uma coisa da outra, porque isso aqui é um skate, e não uma prancha, né? Mas a gente curte mesmo é o lado clássico, o lado do nose, da troca de base, dos full… essa parada que a gente agrada. E o esporte está crescendo. Cada dia que passa, a galera vai conhecendo principalmente a galera mais velha, sabe? Que já curtiu Downhill, que já andou de moleque em pista já, street…

O cara da aquele breque lá, quando ele vem aqui, ele vê o nosso rolê aqui, o cara se amarra, fala: “Nossa, é moleza” a gente dá pra experimentar o skate, o cara gosta, e acaba virando um adepto, sabe? Acaba chegando cedo aí, todo final de semana, disputando a ladeira aí com todos. E é isso aí. É uma galera que frequenta, é uma galera super… responsável, sabe? é uma galera já com emprego fixo, família, são pais, avós, pessoas mais responsáveis que querem um.. que associou o skate a uma qualidade de vida ele desce a ladeira curtindo, depois ele faz a caminhada de quatrocentos metros subindo, desce a ladeira curtindo de novo, sobe quatrocentos metros..

Acaba melhorando o cara. Acaba sendo uma atividade física, né? e um bom divertimento também. Meu nome é Marcio Torres, tenho 21 anos, sou skatista amador da modalidade freestyle, e queria falar um pouco mais sobre essa modalidade que é uma modalidade bem, muito, muito antiga, onde quem começou, um dos grandes dentre dela, é o Rodney Mullen, que fazia as manobras que via o Tony Hawk fazer no vertical, essas coisas assim, e começou a aplicar no solo, como o Ollie o Flip, e depois disso começou a surgir muitas e muitas manobras e tal, e foi aumentando seu repertório com manobras de finger, de handstand, que é de bananeira, big spins… e que também deu origem à grande e famosa modalidade que é hoje, que é o Street. O skate de freestyle varia muito de cada uma das pessoas, por exemplo, eu… eu uso um skate de street, com uma rodinha pra quem anda em bowl, que é um pouquinho maior.

Um truck normal também, mesmo padrão que um skate de street. Porém tem quem prefira mesmo o skate de freestyle, que é um menorzinho… que ele é retinho embaixo pra poder fazer algumas manobras, que dá uma facilitada, mas também fica muito limitado só ao freestyle. Aí eu uso já, no caso, um skate mais de street, que é pra poder misturar ambas modalidades. Vou falar sobre o Dance, o Dance é uma modalidade que está a pouco tempo no Brasil, mas já tem há um tempo lá fora. Nos Estados Unidos, e na maioria dos países lá fora. Pelo menos quando eu conheci, tinham poucas pessoas aqui no Ibirapuera que andavam, e aí eu olhei e falei: “Pô, quero aprender a fazer essa parada.” E foi uma coisa meio simples de aprender, até. Qualquer pessoa assim, tipo, que quiser aprender, consegue aprender porque é muito fácil. Pelo menos, porque veio praticamente do Classic essa parada do Dance.

Só que ai pegou os Walking, os Cross Step do Classic. E aí depois veio os shapes que, do Dance que sempre tem um pouco mais de Tail e Nose, tá ligado? Aí começou mais o Freestyle, aí nasceu o Freestyle, aí virou Dance Freestyle, porque podia fazer, tanto manobrar, manobra que nem Street mesmo, tanto a pegada mais Classic. Então o Dance, você pode fazer tudo, tá ligado? Você pode vir aqui no parque e dar um rolê tipo, um rolê mais calmo, um rolê mais de boa, que tipo você vai só andar como Classic, fazer uns Walking, tal. Curtir o rolê. Ou você pode fazer um “bagulho” mais agressivo, tá ligado? Tipo mais um streetão, um freestyle mesmo, mandar manobra flip… os caraio. E, porra, irado ter começado isso ai, no parque, em todo lugar. E eu acho que tá cada vez crescendo mais, e é isso aí! Então, olha o shape a gente sempre anda com entre 42″ e 50″. Por que o 42 tem um espaço bom, o entre eixo, pra fazer um Walking, um Cross Step que a gente fala no Dance Freestyle. Tem um Tail e Nose, bem tranquilo então, é um tamanho bom pra manobrar, é mais pra manobra. Sempre a gente usa mais um shapes que tenham Flex. Eles são mais flexíveis. Que ajuda pra caramba, tanto pra subir no pop que a gente usa, ele ajuda, porque é mais leve. A maioria dos shapes, a gente tenta usar sempre de Bambu, porque é um material mais leve.

Mas a gente usa também de marfim, qualquer material, o importante é ter um poquinho de Flex, não ser totalmente rígido. Porque as vezes, como a gente faz muita pressão, pode quebrar mais fácil. E os tails são sempre bem suaves, o concave também, não é nada, tipo muito agressivo, é um “bagulho” que você vai passar o pé de boa, tá ligado? As rodinhas, na maioria das vezes macias. Tem uma galera que usa seca também, mas a maioria das vezes mais macia, porque tipo pro Dance, como a gente faz curva muito rápida, a mais dura, ela sai um slide, querendo ou não, tá ligado? E aí atrapalha e tudo mais. A macia já dá uma segurada, fica de boa. Mesmo na velocidade, ela não vai sair um slide sem você querer, tá ligado? E tamanho varia muito da pessoa, mas ultimamente a galera usa mais 70mm a 60mm, tá ligado? É um tamanho bom de roda. Mas leve, mais estreitinha… nada muito grosso. Aí tudo influencia, aí a gente tem os trucks vazados, que seria esses aqui, como se fosse um de Street. Esse aqui seria um truck mais leve, de precisão e tal. Aí tem os trucks normal, invertido. Tem da… vixe, tem muita marca por aí já ultimamente.

Todos são muito bons. Aí vai depender mais do seu rolê, ta ligado? Se for só pra “Ah, vou dar só um rolê só de Dance” Pô, só vou andar sobre o skate e tal, não precisa investir num “bagulho” tão caro, tá ligado? Qualquer truck assim na moral vai dar pra andar. Agora se você for manobrar, pelo peso, ou mais detalhes assim, que vão influenciar nas manobras, aí você já dá uma investidinha melhor. Bom, modalidade: Simulador de Surf. O que é um Simulador de Surf? É um skate normal. Um shape, dois trucks, e rodinhas. Pô, mas por que é uma modalidade diferente? Normalmente um Simulador de Surf ele tem o truck traseiro fixo, como se fosse um truck normal. No caso do SurfSkate, que é a marca desse Simulador de Surf, ele é um pouco maior do que o normal e o truck frontal tem alguma diferença. Ele se mexe mais do que o normal. No caso do SurfSkate, 45º na vertical e 360º na horizontal. Por quê isso?

A parte traseira fica fixa, como se fosse as quilhas na prancha e a frente, ela tem o objetivo desse truck diferenciado, é ela ficar o mais solto possível, porque no surf a prancha não tem nada embaixo, então ela desliza e você força com o pé de trás e direciona a da frente. É isso que o Simulador de Surf tem como objetivo. Ele simular o mais parecido possível o movimento que a gente faz na onda. O skate foi criado por surfistas né, há 50 anos atrás, a galera em dia de mar flat aí, queria matar a fissura pegou uma tábua de madeira, botaram umas rodinhas de patins e aí que começou esse esporte que é gigante hoje em dia, com diversas modalidades, né? O Simulador de Surf, ele veio justamente com essa necessidade de não só pra te matar uma fissura mas pra realmente simular o movimento que a gente faz. E aí, a galera usa hoje o Simulador de Surf por vários motivos, você pode treinar o seu surf com o simulador, né?

Querer corrigir o movimento, treinar manobra, porque o surf em si é muito mais complicado do que você pegar um skate e sair andando. Então você consegue treinar o seu surf bem fora da água com o simulador, porque as vezes a gente passa 3 horas no mar e a gente surfa 10 minutos, né? Porque você tem a questão de, pô, o crowd, quando você vai pegar a onda, a gente passa, aqui no Brasil ainda que as ondas são curtas, a gente passa 10, 20 segundos surfando. Então você fica 3 horas no mar, surfa 10 minutos… Na ladeira não, você subiu em cima do skate, ou na ladeira, ou na pista, você subiu em cima do skate, você não tem que atravessar arrebentação, você não tem que saber o tempo da onda, nada disso. Então você consegue com mais calma corrigir seus movimentos e por aí vai. O objetivo do simulador de surf é só imitar o movimento, é só treinar o surf? Não. Ele é um skate, você pode tirar uma “pira”, pô. Você pode querer mandar manobra de street, você pode querer andar em vert, você pode andar em flat, ladeira, você pode andar onde você quiser. É um simulador de surf, mas é um skate bem Overall.

E aí galera da Essência Skateboard, eu vim mostrar pra vocês o jeito que eu ando, né… como eu me adaptei ao skate. Eu ando de frente no skate. Assim. Eu uso um shape de umas 38 polegadas, mais ou menos. Modelo Freeride. É mais largo, como vocês podem ver, mais largo. Pra você que tem a perna grossa ou alguma coisa assim. Eu curto rodinhas mais macia pra não dar tanto impacto no chão. E o truck de “freeridera” mesmo, Caliber, eu uso. E também que, esse skate, esse tipo de skate você pode andar em qualquer lugar ladeira, pista, street. Então isso não, não impossibilita você de andar em nenhum lugar. E eu queria avisar vocês também que só porque você em uma deficiência, não quer dizer que você seja impossibilitado de andar de skate. Skate… skate você se adapta em qualquer um. Qualquer um! Então você tendo disposição pra andar e se adaptar a qualquer model, ou qualquer maneira de se andar, você consegue. Então tenha disposição, força e fé! Eu sou o Sérgio “Pato”, sou idealizador da equipe “Anjos Guerreiros”, equipe formada com 8 deficientes. Aqui a gente produziu um skate adaptável pra eles, pra que eles pudessem praticar o esporte também, e ter a integração com o pessoal no esporte skate.

A equipe, ela é formada já há três anos. A gente foi agraciado com a única equipe do mundo, no esporte skate adaptável, e estamos conseguindo mais adeptos agora. O nosso projeto agora é tentar abraçar muitos, muitos deficientes pra que eles possam se integrar também, não só na sociedade, mas também como no esporte. Bom, vou falar um pouquinho do skate. O skate aqui fui eu que produzi. É um Carveboard normal e esse Carveboard, ele é composto na própria modalidade dele, na própria modalidade do shape. O truck normal dele, que é o normal próprio pra ele, de mola. O que eu fiz? Na realidade eu adaptei as cadeiras, adaptei a barra estabilizadora, uma barra que faz com que alguns deficientes que não tem a parte dos membros superiores e inferiores, não tenham a parte de estabilidade, de equilíbrio, e essa barra simplesmente faz com que o skate seja… ele seja equalizado numa linha legal pra que não saia, pra que não caia. E as vezes alguns não tem a força de voltar, então ela faz com que, na realidade, ela se estabilize.

O skatista, ou o atleta a gente conduz ele com a parte de um cabo que é esse cabo de aço. Esse cabo de aço, o que acontece, muitos não tem a força de voltar, então o que acontece, a gente pega esse cabo de aço e conduz ele, na descida. Hoje a gente… a gente está fazendo várias apresentações, em vários campeonatos pra que a gente posso mostrar realmente o que é a superação, a união em família, e a força de vontade de cada um, onde muitos desistem. Até pessoas normais que não tem nada mas a gente está aqui pra fortalecer, o skate, o esporte e o ser humano. Valeu! É! As possibilidades são muitas né… Então, “bora” já escolher o seu e vamos andar de skate! E se esse vídeo te ajudou, curta e compartilha! Inscreva-se no nosso canal.

E se ainda tiver alguma dúvida, manda mensagem pra gente. Pode ser aqui nos comentários do vídeo, na nossa página no facebook, ou no instagram… vai ser um prazer te ajudar! Certo?! Então é isso. Nos vemos nos Drops, e Go Skate!

Existem diversas modalidades de skate que conseguem satisfizer os desejos de quem curte velocidade, de quem prefere o meio urbano, de quem prefere acrobacias e, ainda, de quem gosta de altura.

De modo a esclarecer todas essas oportunidades, listamos alguns dos estilos mais praticados. Assim, você poderá saber um pouco mais sobre a versatilidade do skate como esporte, que para muitos também é um estilo de vida.

Sumário

Street

Na modalidade de skate de rua (street), os praticantes utilizam toda a arquitetura da cidade como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.

Por exemplo, bancos, escadas, corrimãos e a calçada (elementos do mobiliário urbano)

É com folga a modalidade mais difundida e popular do skate. O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skatistas.

FreeStyle

Modalidade onde o skatista apresenta vários movimentos em sequência, geralmente no chão.

O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do skate, na qual os skatistas fazem manobras de chão, em sequências com kickflip, 360 flip, inward heelflip, hardflip, sem obstáculos. onde o melhor skatista de freestyle foi Rodney Mullen.


Modalidades de skate Vertical

Half-Pipe

A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40 m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões.

A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes.

Tornou-se o que é graças à sua mãe, que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade.

Aos 6 anos, já tinha o patrocínio da Volcom, Vans, Element,entre outras. Nessa idade, já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, consequente de um flip “mal chutado”, afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.

Bowl

É praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate.

Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping.

O fundo redondo das piscinas americanas existe para que no caso da água congelar, não arrebentarem as paredes, já que nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não realizando pressão nas paredes.

Foi na década de 1970 que alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias. Assim a modalidade Bowl (também conhecido como Pool Riding ou Bowl Riding) foi criada é atualmente considerada uma modalidade “underground”, praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas.

Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de bowls no seu desenho.

Big Air

Modalidade criada por Danny Way, outra que foi adaptada e atualmente é a principal competição do X Games, colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do skate park e mostrar disputas de street skate, em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.


Downhill Speed

Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade.

Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando, e muito, o downhill-slide.

Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia.

Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes.

Desenvolvendo a habilidade dos skatistas de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).

Downhill Stand-up

Tem, como finalidade, descer a montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, tênis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o canadense Micho Erban.

Micho chegou a 130km/h na ladeira no Canadá. Ano que também deu um enorme destaque aos speeds brasileiros junto ao ranking mundial da IGSA (Associação Internacional de Esportes de Gravidade).

Com destaque no 5º lugar para Luiz Lins (T2) e o 10º lugar à Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.

Downhill Slide

Consiste em descer ladeira executando manobras de slide, com um skate maior, chamado Longboard.

Com características, bem próximas à modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do surfe é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e do próprio shape.

Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o longboard downhill consegue equilibrar agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo.

Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira.

No Brasil, a skatista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.


Minirrampas ou Miniramps

As miniramps são populares em todo o mundo, pois, devido à pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade.

Nesta modalidade, há uma mistura de street com vertical.

Na realidade, as miniramps são um mini half pipe, onde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10cm de altura.

São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde os trucks ou as rodas permanecem em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nos bowls).

Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.