O skate completo é um equipamento bem simples e prático, com importantes detalhes, formado por diversas partes que organizam o seu “corpo”, assim sendo:

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Shape do skate:

A prancha, ou como é realmente chamado shape, é a base do skate completo, geralmente feito de madeira é composto por várias e finas camadas, dependendo de sua qualidade o shape pode ser pouco ou muito resistente;

Trucks:

Os trucks são dois equipamentos de ferro, que se aparafusam no shape, assim eles sustentam o skate e dão equilíbrio, possibilitando manobras e velocidade.

Rodas de skate:

A história das rodinhas é vasta, e precisa de um capítulo à parte na biografia do skate.

Por padrão são usadas quatro rodas e são atualmente feitas de poliuretano, que podem variar entre 42 e 67 mm, dependendo da modalidade.

Elas começaram a ser produzidas e comercializadas em larga escala nos anos 50. Mas no início eram de metal. Nos anos 60, os fabricantes, vendo que elas não funcionavam bem, criaram uma alternativa feita de barro.

A velocidade melhorou, mas a baixa aderência fazia com o que o controle fosse complicado.

Além disso, elas duravam pouco. Nos anos 70, apareceu Frank Nasworthy e inventou as rodas de uretano, que mudaram a história.

Rolamentos:

Os rolamentos de super precisão podem ser de aço ou cerâmica e servem para suportar mais velocidade e menos impactos. Eles ficam alocados nas rodas e sem eles não há como seu skateboard andar.

A Annular Bearing Engineering Committee ABEC é a sigla internacional de classificação de rolamentos, quanto a precisão.

Para o skate completo “funcionar” todas as peças citadas acima são essenciais e necessárias.

A NSK é uma das líderes mundiais na fabricação de rolamentos. Segundo pesquisa da revista O Mecânico, a NSK é uma das marcas de rolamentos mais lembradas do mercado. A empresa é reconhecida por fabricar rolamentos de excelência e qualidade, seja para uso automotivo ou industrial.

Parafusos de base:

Parafusos de Base não diferem em tamanho, eles variam basicamente se a chave a ser usada é Philips ou Allen, a porca que fica no lado de baixo do truck varia de 8mm a 12mm. Eles prendem o shape ao truck;

Lixa para skate completo:

Fica grudada na parte de cima do shape. A lixa deixa o skate mais aderente, e isso permite que as manobras sejam feitas com mais facilidade.

Desde sua aparição, o skate faz parte da cultura pop mundial. Algumas curiosidades ajudam a história do skate pelo mundo entre diversos fatos relevantes à sociedade e esporte.

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Skate No Brasil

A primeira pista de skate da América Latina foi inaugurada em 4 de dezembro de 1976 no município de Nova Iguaçu, na praça Ricardo Xavier da Silveira, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

A pista também foi palco da primeira competição de skateboard em pista do Brasil, em junho de 1977. Hoje é o sétimo esporte mais praticado no Brasil.

Saiba mais no documentário Praça do Skate — A Primeira Pista da América Latina

Praça do skate

O Circuito Brasileiro de Skate Profissional foi inaugurado em 1989 na categoria street style. O vencedor foi o paulistano Rui Muleque.

Foi realizado pela União Brasileira de Skate (UBS). A disputa conta hoje com provas passando por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Brasília, realizadas pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk).

No ano de 1995, Rodrigo de Menezes conquistou o primeiro título mundial de vertical para o Brasil.


Em março de 1999, foi fundada em Curitiba a Confederação Brasileira de Skate (CBSk), a entidade que regulamenta as normas e políticas voltadas ao desenvolvimento do skate (skateboard) no território brasileiro.


Em julho de 2021, Rayssa Leal foi medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 e a mais jovem medalhista olímpica do Brasil de todos os tempos.

Jogos Olímpicos: A conquista de um espaço historicamente masculino nos  Jogos Olímpicos | Jogos Olímpicos 2021 | EL PAÍS Brasil
Rayssa Leal durante evento nas olimpíadas.

Na Noruega

Proibido na Noruega no período entre 1978 e 1989: a posse ou venda de skateboards eram proibidos.

A proibição era devido à quantidade elevada de ferimentos causados pelo skateboard. A proibição levou os skatistas a construir rampas nas florestas e em outras áreas isoladas para evitar a polícia.


Nos Estados Unidos

A empresa californiana Roller Derby Skate Company manufacturou e começou a vender o “Skate Board” em 1963. Esse skate sem rolamentos foi o primeiro produzido em massa e era muito parecido com o modelo Bun Board, de madeira, vermelho, estreito e plano, fabricado e vendido em baixa escala por Alf Jensen seis anos antes, em 1957.


Tucson, no estado americano do Arizona, tem o privilégio de ser a cidade onde se construiu o primeiro skatepark da história. Chamada de Surf City, a pista foi inaugurada em 3 de setembro de 1965 pela Arizona Surf City Enterprises, com presença de Patti McGee.


En 1963, na Pier Avenue de Hermosa Beach, na Califórnia, realizou o primeiro campeonato de skate que se tem registro. Não se tratava apenas de andar de skate: ali os skatistas começariam também a medir suas habilidades em diferentes disciplinas, como slalom e freestyle.


A história das rodinhas é vasta, um capítulo à parte na história do skate. Elas começaram a ser produzidas e comercializadas em larga escala nos anos 50. Mas no início eram de metal. Nos anos 60, os fabricantes, vendo que elas não funcionavam bem, criaram uma alternativa feita de barro. A velocidade melhorou, mas a baixa aderência fazia com o que o controle fosse complicado. Além disso, elas duravam pouco. Nos anos 70, apareceu Frank Nasworthy e inventou as rodas de uretano, que mudaram a história.


A “Thrasher” é a Bíblia do skate. Todo skatista conhece a revista, lê e segue sua página na internet. Ela foi fundada em janeiro de 1981, por Kevin Thatcher, Eric Swenson e Fausto Vitello; e seu atual dono é o filho de Fausto, Tony Vitello.


Nos anos 1990 relatou-se publicamente que o Corpo de Marines dos Estados Unidos testou o skateboard em combate urbano. Mais perto do possível: “Para manobras em construções/prédios para detectar fios (detectores de movimento e detonadores de minas) e fogo de atiradores”.


Em 2012, Tom Schaar, skatista norte-americano com 12 anos tornou-se o primeiro skatista realizar a manobra 1080 graus (três voltas completas no ar).

Existem diversas modalidades de skate que conseguem satisfizer os desejos de quem curte velocidade, de quem prefere o meio urbano, de quem prefere acrobacias e, ainda, de quem gosta de altura.

De modo a esclarecer todas essas oportunidades, listamos alguns dos estilos mais praticados. Assim, você poderá saber um pouco mais sobre a versatilidade do skate como esporte, que para muitos também é um estilo de vida.

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Street

Na modalidade de skate de rua (street), os praticantes utilizam toda a arquitetura da cidade como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.

Por exemplo, bancos, escadas, corrimãos e a calçada (elementos do mobiliário urbano)

É com folga a modalidade mais difundida e popular do skate. O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skatistas.

FreeStyle

Modalidade onde o skatista apresenta vários movimentos em sequência, geralmente no chão.

O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do skate, na qual os skatistas fazem manobras de chão, em sequências com kickflip, 360 flip, inward heelflip, hardflip, sem obstáculos. onde o melhor skatista de freestyle foi Rodney Mullen.


Modalidades de skate Vertical

Half-Pipe

A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40 m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões.

A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes.

Tornou-se o que é graças à sua mãe, que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade.

Aos 6 anos, já tinha o patrocínio da Volcom, Vans, Element,entre outras. Nessa idade, já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, consequente de um flip “mal chutado”, afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.

Bowl

É praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate.

Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping.

O fundo redondo das piscinas americanas existe para que no caso da água congelar, não arrebentarem as paredes, já que nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não realizando pressão nas paredes.

Foi na década de 1970 que alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias. Assim a modalidade Bowl (também conhecido como Pool Riding ou Bowl Riding) foi criada é atualmente considerada uma modalidade “underground”, praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas.

Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de bowls no seu desenho.

Big Air

Modalidade criada por Danny Way, outra que foi adaptada e atualmente é a principal competição do X Games, colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do skate park e mostrar disputas de street skate, em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.


Downhill Speed

Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade.

Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando, e muito, o downhill-slide.

Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia.

Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes.

Desenvolvendo a habilidade dos skatistas de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).

Downhill Stand-up

Tem, como finalidade, descer a montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, tênis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o canadense Micho Erban.

Micho chegou a 130km/h na ladeira no Canadá. Ano que também deu um enorme destaque aos speeds brasileiros junto ao ranking mundial da IGSA (Associação Internacional de Esportes de Gravidade).

Com destaque no 5º lugar para Luiz Lins (T2) e o 10º lugar à Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.

Downhill Slide

Consiste em descer ladeira executando manobras de slide, com um skate maior, chamado Longboard.

Com características, bem próximas à modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do surfe é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e do próprio shape.

Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o longboard downhill consegue equilibrar agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo.

Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira.

No Brasil, a skatista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.


Minirrampas ou Miniramps

As miniramps são populares em todo o mundo, pois, devido à pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade.

Nesta modalidade, há uma mistura de street com vertical.

Na realidade, as miniramps são um mini half pipe, onde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10cm de altura.

São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde os trucks ou as rodas permanecem em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nos bowls).

Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.


O termo Skate vem em inglês skateboard ou skating, e também pode ser denominado (no Brasil) por esqueitismo, ou esqueite.

O skateboard é considerado um esporte radical, devido ao seu aspecto criativo, do qual habilidade é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.

skate

O esporte skate consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, munida de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados trucks. Com o skate, executam manobras de baixos a altos graus de dificuldade.

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O início do skate

O esporte surgiu na Califórnia, Estados Unidos, com o crescimento do “sidewalk surfing”, ou em português “surfe no asfalto”, se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado “skate”.

Daí surgiram os primeiros skatistas da época, com estilo próprio.

"sidewalk surfing"

Skate feminino

Patti McGee, a primeira cara do skate
Patti McGee, a primeira capa do skate

Sobre a participação feminina no mundo do skate, temos conhecimento sobre alguns fatos importantes.

Peggy Oki, em 1965, foi a primeira skatista mulher que se tem notícia, e fazia parte do grupo Z-Boys.

Linda Benson é uma surfista californiana nascida em 1944 e foi a primeira mulher a ser capa de uma revista especializada em surfe. Ela era bem famosa na época por isso, a marca Hansens fez um skate exclusivo para ela. Foi a primeira mulher na história a ter um Pro Model.

Assim como Linda Benson, Patti McGee começou no surfe. Quando não havia ondas, ela andava de skate. Em 1965, tornou-se a primeira mulher skatista profissional, ganhou o primeiro campeonato feminino de skate da história e, com isso, foi capa da revista “Life”.

No Brasil, diversas mulheres já corriam campeonatos de skate profissional na década de 1980, e recentemente Letícia Bufoni, uma skatista profissional, trabalhou em uma propaganda de desodorante feminino onde anda de skate com salto alto e vestido vermelho, descendo um corrimão de rockslide.


Cronologia do Skate

Até hoje não existe um conhecimento exato sobre onde surgiu o skate, mas muitos falam que vieram do surf; outros de patins quebrados, que com suas partes se montavam um skate em um pedaço de madeira.

Década de 1960

No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia mais ou menos na cidade de Los Angeles queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e secas na região. Inicialmente, a nova “maneira de surfar” foi chamada de sidewalk surfing.

A empresa californiana Roller Derby Skate Company fabricou e começou a vender o “Skate Board” em 1963. Esse skate sem rolamentos foi o primeiro produzido em massa e era muito parecido com o modelo Bun Board, de madeira, vermelho, estreito e plano, fabricado e comercializado em baixa escala por Alf Jensen seis anos antes, em 1957.

En 1963, na Pier Avenue de Hermosa Beach, na Califórnia, aconteceu o primeiro campeonato de skate que se tem registro. Não se tratava apenas de andar de skate: ali os skatistas começariam também a medir suas habilidades em diferentes disciplinas, como slalom e freestyle.

Década de 1970

Em 1973, o norte-americano Frank Nasworthy inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar cerca de 1,5 kg.

Foi um pequeno grupo de garotos que, por volta do ano 1975, revolucionou ainda mais o skate realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários Z-Boys da também lendária equipe Zephyr.

Essa equipe era de Venice, Califórnia, lugar o qual chamavam Dogtown.

Era comum que skatistas californianos invadissem casas com piscinas quando as famílias viajavam no fim de semana. Em 1975, houve uma das piores secas da história dos Estados Unidos e a falta de água fez com que a maioria das piscinas ficasse vazias.

A molecada do skate sabia como tirar o máximo proveito da situação, o que acabou virando um dos filmes mais famosos de skate, “Os Reis de Dogtown”.

Original Lords of Dogtown. Santa Monica Z-Boys
Original Lords of Dogtown. Santa Monica Z-Boys

Em 1979, Alan Gelfand inventou o Flatground Ollie, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados e é base de qualquer manobra. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo.

Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica street style sem o domínio do Flatground Ollie, mais conhecido atualmente como Ollie.

Tom “Wally” Inouye também foi uma figura importante na história do skate na década de 1970. Ele é mais conhecido pela assinatura de manobras como wall rides e backside airs.

Inouye começou o IPS (Serviço de Piscina do Inouye) nos anos 1970 e foi um dos primeiros bowlriders, que andavam em piscinas vazias.

“Em 1976, nós andávamos de skate em piscinas vazias. Ninguém sabia o tudo o que se podiam fazer então nós nos divertíamos e víamos até onde podíamos forçar.”


Forçar” foi exatamente o que levou a suas assinaturas de manobras. No wallride (andar na parede), você anda com o skate pela parede e depois volta para o chão.

“Nós todos tentávamos subir na parede. Eu acredito que fui o único que conseguiu fazer isso”, disse Inouye. E a manobra passou a ser chamada Wallride, por isso o chamam até hoje de Wally.

O primeiro skatista nipo-brasileiro a chegar no Brasil foi Jun Hashimoto em 1975. O mesmo abriu as portas para três gerações de descendentes japoneses no skate. Nomes importantes como o skatista brasileiro Lincoln Ueda.

A maioria dos skatistas sabe quem é Alan Gelfand, o cara conhecido por ter inventado o Ollie, manobra mais famosa do skate. Mas pouca gente conhece Rodney Mullen, inventor de mais de 30 manobras. Entre elas, as que mais se destacam são o Kickflip, o Heelflip, o 360 Flip e o Impossible.


Década de 1980

Durante a década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade street, foi o skatista Rodney Mullen.

Rodney criou várias manobras importantes para o skate, como o kickflip, heelflip, hardflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollie flip underflip, primo, reemo, varial flip, inward heelflip, 360 flip, FS flip, BS flip, varial heelflip, FS heelflip, BS heelflip, etc.

Grande parte das manobras atualmente praticadas são derivadas dessas manobras. Rodney foi, por diversas vezes, vice campeão, chegando a ser considerado o melhor e mais influente skatista do bairro na sua modalidade.

Outro revolucionário, na modalidade street, é Tony Hawk, que inovou a maneira como os skatistas devem abordar o half-pipe, sempre procurando ultrapassar os limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras.

A revista “Thrasher” é a Bíblia do skate. Todo skatista conhece a revista, lê e segue sua página na internet. Ela foi fundada em janeiro de 1981, por Kevin Thatcher, Eric Swenson e Fausto Vitello; e seu atual dono é o filho de Fausto, Tony Vitello.

Já no final do ano 1982, mais exatamente em 1983, Lincoln Ueda, assistido pelo seu pai (que filmava suas voltas para poderem aprimorá-las), competiu em Münster, na Alemanha, e faturou 15° lugar.

Despontava o Brasil no cenário mundial. Ueda também teve excelentes participações na pista da Domínio Skate Park Atibaia.


Década de 1990

Nos anos 1990, o carioca Bob Burnquist elaborou a última grande revolução no skate: o switchstance vertical.

Essa é a técnica de andar na base oposta à que se tem maior facilidade.

Nessa época já era difundida na modalidade street skate, e Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical.

Foi daí em diante que o skate passou a não ter mais “lado”, ou seja, não existe mais a frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do skate agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente.

Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica.

Bob foi o primeiro skatista brasileiro a vencer uma etapa do campeonato mundial de skate vertical, em Vancouver, no Canadá, no ano de 1995. Ninguém esperava, ele apareceu lá e mostrou como se deveria andar de skate vertical dali em diante.

Em 1999 aconteceu uma das implementações mais memoráveis ​​de Tony Hawk, o atleta mais popular da modalidade vertical. Ele completou, durante os X Games, o primeiro 900 da história. Nesse mesmo ano, lançou a primeira edição do popular videogame “Tony Hawk’s Pro Skater”, para o PlayStation.

Foi um grande ano para ele e para o skate mundial.


Década de 2000

É fundada em São Paulo a Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em 2005. Hoje, a associação é filiada à CBSk.

No ano de 2001, Og de Souza, um skatista que em sua infância sofreu de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate, CemporcentoSKATE, entre outras. Em 2001, ganhou o campeonato profissional no Best Trick, termo que, traduzido do inglês, significa “melhor manobra”.

Entre 2008 e 2009, a Mega Rampa chegou ao Brasil, tendo sido montada no Sambódromo do Anhembi pelo skatista dos anos 1980 George Rotatori. Na sua segunda edição, em 2009, Bob Burnquist sagrou-se bicampeão.


Skateboard nos jogos Olímpicos

Os 22 Skatistas Brasileiros nas Classificatórias das Olimpíadas 2021!
22 Skatistas Brasileiros nas Classificatórias das Olimpíadas de 2021!

Em 2016, foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) que o skate, a partir de 2020 nas olimpíadas de Tóquio, no Japão, será um esporte olímpico.

As Primeiras medalhas da história nos Jogos Olímpicos foram à modalidade Street, sendo o Ouro para Yuto Horigomi (JAPÃO), a Prata Kelvin Hoefler (BRASIL) e o Bronze Jagger Eaton (ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA).